O conteúdo programático desta atividade abrange técnicas de desenho, narrativa visual e a relação entre quadrinhos e cultura. As aulas proporcionam um espaço para que os alunos experimentem diferentes técnicas artísticas e compreendam como os quadrinhos podem ser uma poderosa ferramenta de expressão cultural e social. Ao longo das atividades, os alunos irão explorar o processo de criação artística, desde a concepção de ideias até a finalização das tiras, reforçando o entendimento sobre a materialidade da arte e suas aplicações culturais. O programa visa integrar a exploração artística com a análise crítica de obras, promovendo a conexão entre a prática artística e sua relevância cultural.

A metodologia adotada nesta atividade utiliza abordagens ativas que envolvem os alunos em um processo prático e reflexivo de aprendizado. A atividade é centrada no aluno, permitindo que explorem suas ideias criativas por meio do desenho, promovendo a produção individual e coletiva de narrativas gráficas. Metodologias ativas, como 'mão-na-massa', serão adotadas para incentivar a participação ativa e a aplicação prática do conhecimento artístico. Além disso, o uso de discussões em grupo e apresentação dos trabalhos propiciará a troca de ideias e o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, como a empatia e o respeito à diversidade.

A atividade foi estruturada para ser realizada em uma aula de 60 minutos, garantindo um foco concentrado em cada fase do processo criativo dos quadrinhos. Durante essa aula, os alunos terão a oportunidade de desenvolver suas ideias e produzir suas tiras de quadrinhos usando as técnicas aprendidas. A aula será dividida em diferentes fases para permitir tempo suficiente para a exposição teórica, a prática de desenho e a avaliação e discussão em grupo. A estrutura da aula promoverá um equilíbrio entre a teoria e a prática, permitindo aos alunos aplicar imediatamente o que aprenderam em suas criações artísticas.

Para a realização desta atividade, serão utilizados materiais simples e acessíveis, como papel, lápis, canetas e materiais de pintura. O uso destes materiais promove a experimentação artística sem a necessidade de investimentos financeiros elevados. Além disso, são necessárias folhas de avaliação estruturadas para feedback, que contribuirão para um acompanhamento eficaz do progresso individual. O ambiente educacional se beneficiará de mesas organizadas em grupos, permitindo que os alunos compartilhem suas ideias e colaborem, promovendo um ambiente criativo e colaborativo. Recursos digitais poderão ser implementados, caso necessário, principalmente para pesquisa e inspiração temática.

Sabemos do empenho e dedicação que o professor já tem em sua rotina diária e acreditamos que a inclusão deve ser uma prioridade acessível no planejamento educacional. Neste plano, estratégias práticas e específicas foram pensadas para garantir a inclusão de todos os alunos, especialmente aqueles com TDAH e autismo nível 2. Para os alunos com TDAH, recomenda-se a quebra da atividade em blocos menores e mais gestionáveis, junto a lembretes visuais ou verbais para ajudar na organização. Alunos com transtorno do espectro autista irão se beneficiar de instruções claras e visuais, além de possíveis ajustes no ambiente para reduzir a sobrecarga sensorial. As atividades serão adaptadas para permitir a expressão individual, respeitando o ritmo e a necessidade de cada aluno. Sinais de ansiedade ou dificuldade será um ponto de observação contínua, assegurando que intervenções apropriadas sejam aplicadas quando necessário. O diálogo com as famílias também será vital para alinhar estratégias casa-escola e proporcionar um suporte integrado para os alunos.