O conteúdo programático está centrado na análise e produção de arte sob a influência das culturas portuguesa e africana. O estudo dessas influências colabora para a construção de uma capacidade crítica e reflexiva sobre a cultura brasileira atual, incentivando o entendimento das raízes históricas e estéticas que permeiam essas expressões artísticas. Almeja-se desenvolver, através da prática dessa interação, uma qualidade artística que expresse a fusão de tradições culturais. Compondo música ou criando arte visual, os alunos serão estimulados a explorar o diálogo entre essas culturas, fortificando conhecimentos que se aplicam em variados contextos de artes e humanidades.

Para garantir que os alunos estejam ativamente engajados no aprendizado, a atividade adota metodologias que encorajam a investigação e a produção criativa de arte. Enfatiza-se o papel do aluno como co-autor de sua própria educação, promovendo a responsabilidade e o trabalho em equipe. Sem o uso de recursos digitais, os alunos serão desafiados a explorar seus conhecimentos prévios e capacidade criativa. O método se baseia na experimentação prática e na interação entre os alunos, promovendo um espaço de aprendizado que privilegia a troca de ideias e experiências sensoriais e conceituais que colaboram para o entendimento intercultural.

O cronograma foi estruturado para otimizar o tempo disponível de modo que todos os objetivos da aula sejam atingidos em uma única reunião de 60 minutos. A aula integrará um processo que começa com uma breve introdução ao tema das influências culturais, seguida de uma atividade prática em grupos. Após a feitura das peças musicais e visuais, alunos compartilharão suas experiências e observações, permitindo uma reflexão coletiva sobre os resultados observados nas produções. Dessa forma, todo o processo de aprendizagem é coberto de maneira a integrar os exercícios práticos com momentos de análise crítica e feedback.

Para realizar esta atividade, serão utilizados recursos acessíveis e economicamente viáveis, não dependentes de tecnologia digital, para priorizar o melhor envolvimento sensorial e manual dos alunos. Neste contexto, instrumentos de percussão tradicionais, papéis, tintas, pincéis e outro material de arte fundamental serão disponibilizados para apoiar a criação das obras. Estes materiais são escolhidos por sua capacidade de estimular a criatividade e permitir que os alunos explorem diferentes texturas e sons, refletindo assim as variadas influências culturais. A ausência de recursos digitais também reforça a importância do aprendizado mão na massa, exigindo dos alunos uma reflexão sobre a tangibilidade do fazer artístico.

Entendemos plenamente as potenciais dificuldades enfrentadas pelos professores para assegurar a inclusão em suas aulas, e apreciamos o empenho sempre presente em atender às necessidades de todos os alunos. Para essa atividade, embora não haja condições ou deficiências específicas relatadas na turma, recomenda-se que o professor esteja atento a qualquer sinal de desconforto entre os alunos e intervenha com apoio, quando necessário. Promover uma cultura de respeito mútuo e colaboração intensa entre alunos pode ser suficiente para garantir a participação efetiva de todos. Ajustes simples, como a disposição flexível da sala e a alocação estratégica dos materiais, podem ajudar a melhorar a acessibilidade. Além disso, a transparência na comunicação quanto às instruções também deve ser considerada, assegurando-se a inclusão total no processo educacional.