A atividade 'Viagem Dançante pelo Brasil' propõe que os alunos do 7º ano explorem a rica diversidade das danças brasileiras, como o frevo, maracatu e a catira. Utilizando a metodologia de sala de aula invertida, os estudantes serão incentivados a investigar sobre a origem, significado e características dessas danças. Ao coletar informações em casa ou na escola, eles retornarão à sala de aula preparados para discutir e sintetizar seus aprendizados em grupos. O objetivo é que criem apresentações que incluam elementos como movimentos, trajes e músicas típicas, conduzindo-os à produção de uma dança autoral coletiva e inclusiva. Essa atividade visa fomentar a autonomia dos alunos, a colaboração entre pares e o reconhecimento das diversidades culturais do Brasil, estimulando o respeito e valorização dessas manifestações artísticas. Consequentemente, estimula-se o desenvolvimento de habilidades como pesquisas, argumentação, expressão corporal e socialização, alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O propósito central da atividade é levar os alunos a mergulharem no universo das danças brasileiras, desenvolvendo uma apreciação crítica e prática destas manifestações culturais. Pretende-se que eles adquiram habilidades em pesquisa, trabalho em grupo, e expressão artística, culminando na criação de uma dança que homenageie e respeite as tradições culturais investigadas. Essa abordagem busca estimular o protagonismo dos alunos, dando-lhes a oportunidade de experimentar uma metodologia ativa de aprendizagem que reforça a interdisciplinaridade entre história, geografia, e artes.
O conteúdo programático inclui a investigação aprofundada de diferentes danças brasileiras, suas origens, significados sociais e culturais, além das características específicas de cada uma. Será dado enfoque nas tradições do frevo, maracatu e catira, explorando suas manifestações estéticas, históricas e regionais. A relação entre música, representação corporal e contexto cultural será trabalhada de modo a desenvolver a compreensão integral das influências culturais que moldam essas danças. Assim, a atividade vai além do ensino das técnicas de dança, abraçando a contextualização histórica e geográfica que permite uma compreensão mais holística e aplicada das artes na cultura.
A abordagem metodológica adotada na atividade incorre na estratégia de sala de aula invertida, o que representa uma metodologia ativa de ensino que estimula o protagonismo estudantil. Os alunos, ao terem o primeiro contato com o conteúdo extra-sala, ganham autonomia na gestão do seu aprendizado. Na sala de aula, as atividades práticas em grupo fomentam a cooperação, o debate e a interação criativa. A criação de uma dança autoral permite que cada aluno explore suas habilidades e participe ativamente na construção coletiva, conciliando a pesquisa com a expressão artística, essencial para o desenvolvimento completo das competências e habilidades propostas.
O cronograma da atividade está planejado para se desenvolver em uma sessão de 60 minutos. A utilização de uma única aula visa concentrar as energias dos alunos em uma interação dinâmica e produtiva. No início da aula, será realizada uma breve introdução e discussão baseada nas pesquisas realizadas fora do ambiente escolar. Logo após, os estudantes formarão grupos para compartilhar as informações colectadas e colocar em prática suas percepções sobre as danças estudadas. A sessão culminará com as apresentações dos grupos, seguido de feedbacks e uma reflexão coletiva sobre o processo. Esta organização temporal sustenta a proposta inclusiva e integradora da abordagem, ao mesmo tempo que foca em exercer um ensino de valor prático e objetiva.
Momento 1: Abertura e Revisão das Pesquisas (Estimativa: 15 minutos)
Inicie a aula recapitulando o tema das danças brasileiras que foram pesquisadas pelos alunos em casa. É importante que você encoraje os alunos a compartilharem o que aprenderam sobre as danças, como frevo, maracatu, e catira. Permita que cada aluno contribua com uma breve explanação. Utilize um quadro branco ou digital para registrar as informações principais que forem compartilhadas. Observe se todos tiveram a oportunidade de falar e ofereça suporte aos que apresentarem dúvidas ou dificuldades.
Momento 2: Organização dos Grupos de Trabalho (Estimativa: 10 minutos)
Diante das informações compartilhadas, organize os alunos em grupos heterogêneos, assegurando que cada grupo tenha diferentes perspectivas e habilidades. Dê instruções claras sobre a tarefa seguinte que será elaborar uma dança autoral inspirada nas tradições estudadas. Incentive-os a pensar em como vão integrar movimentos, músicas e trajes típicos. Este é um momento para promover a inclusão, assegurando-se de que todos concordem com o papel que desempenharão no grupo. Ajude a suavizar qualquer discordância inicial e garanta que todos estejam confortáveis com a dinâmica do grupo.
Momento 3: Criação e Ensaio da Dança Autoral (Estimativa: 20 minutos)
Incentive cada grupo a começar o processo criativo. É importante que durante esse tempo, você circule pela sala, oferecendo apoio e feedback enquanto os alunos experimentam movimentos e ideias para a dança. Reforce que todos devem contribuir com ideias e participar da criação. Sugira que tomem notas sobre a inspiração de cada movimento para ajudar nas apresentações. Avalie como os alunos interagem, sua colaboração e respeito mútuo durante o processo.
Momento 4: Apresentação dos Resultados e Reflexão Final (Estimativa: 15 minutos)
Peça que os grupos realizem uma apresentação curta de sua dança autoral para a turma. É importante que cada grupo explique a escolha dos movimentos e como eles refletem as danças brasileiras estudadadas. Após as apresentações, promova uma breve reflexão coletiva sobre o processo vivenciado. Encoraje os alunos a expressarem o que aprenderam e como se sentiram ao colaborar com os colegas. A avaliação deve ser focada na originalidade, cooperação e respeito cultural durante as apresentações.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Se houver alunos que possuam dificuldades específicas, crie oportunidades para que eles contribuam de maneira compatível com suas habilidades. Proponha funções variadas dentro dos grupos, como cuidar dos trajes ou da música, caso algum aluno se sinta mais confortável dessa forma. Use recursos visuais e auditivos para complementar as instruções e garanta um espaço físico seguro para as práticas de dança. Demonstre apoio e ofereça adaptações conforme necessário, sempre encorajando a participação de todos.
Para avaliar os alunos nessa atividade, múltiplas abordagens serão empregadas visando assegurar uma avaliação coerente com os objetivos de aprendizagem e respeitando a diversidade de habilidades apresentadas pelos alunos. Primeiro, a avaliação formativa dará atenção ao processo de pesquisa prévia e à participação ativa nos debates em sala de aula. Serão observadas habilidades de cooperação e liderança durante os trabalhos em grupo. Um critério fundamental envolverá a criatividade na concepção da dança autoral e o respeito às características culturais das danças investigadas. Além disso, será utilizada a autoavaliação, incentivando os alunos a refletirem sobre as suas contribuições e aprendizagens individuais. O feedback construtivo, específico e coletivo será uma parte essencial, encorajando melhorias contínuas e reconhecendo o progresso realizado.
A atividade requer uma seleção de recursos que suportem o aprendizado ativo e a expressão criativa dos alunos. Durante o processo, dispositivos com acesso à internet serão fundamentais para as pesquisas preliminares. O uso de gravações de músicas típicas e vídeos de danças ajudará na compreensão prática dos estilos escolhidos. Espaço livre na sala de aula será necessário para facilitar a movimentação durante as apresentações de dança. Recursos tradicionais, como pôsteres e cartolinas, poderão ser utilizados para os alunos registrarem informações e ideias. Todos os materiais selecionados devem atender ao propósito de permitir uma imersão cultural significativa e uma expressão criativa adequada ao tema.
Reconhecemos o quão desafiador o papel do professor pode ser, e é crucial fornecer estratégias práticas que auxiliem na inclusão e acessibilidade, garantindo um ambiente de aprendizagem justo. Felizmente, nossa atividade não envolve alunos com condições ou deficiências específicas. No entanto, ainda assim dedicamos atenção à diversidade existente entre os estudantes. Trabalhar em grupos heterogêneos facilita a inclusão, pois diferentes competências e habilidades são valorizadas e consolidadas em interações diárias. Oferecemos estratégias que considerem possíveis dificuldades de engajamento, buscando sempre promover a participação ativa de todos. A avaliação formativa e audiovisiual permite registros para reflexões posteriores, oferecendo opções de feedback que respeitem o tempo e o modo de aprendizagem de cada aluno individualmente, promovendo uma aprendizagem personalizada e inclusiva. A abordagem participativa e colaborativa da atividade garante equidade de acesso e contribuições, fortalecendo a troca de experiências, respeitando assim a diversidade presente e promovendo um aprendizado valioso e equânime.
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