O conteúdo programático da atividade abrange tópicos fundamentais da educação musical e ambiental, proporcionando uma experiência prática e interdisciplinar. Inicialmente, os alunos participarão de uma roda de debate, onde discutirão sons, ritmos e as características dos instrumentos musicais. Este momento será essencial para preparar o terreno para a atividade prática de construção dos instrumentos. A seguir, a atividade abordará o conceito de som e suas propriedades, como timbre e volume, associando essas características aos materiais utilizados. Ao construir instrumentos musicais, os alunos explorarão a criatividade e a inovação, aplicando conceitos teóricos aprendidos na prática. Também será trabalhada a reutilização de materiais do cotidiano, vinculando o aprendizado musical à consciência ambiental. A parte prática da atividade permitirá que os alunos compreendam de maneira tangível as implicações de suas escolhas sobre o meio ambiente, reforçando a educação ambiental.

A metodologia da atividade baseia-se em metodologias ativas, que promovem o protagonismo estudantil e a aprendizagem significativa. A aula se iniciará com uma roda de debate, estimulando a participação ativa dos alunos e o desenvolvimento de habilidades de comunicação e interação social. Em seguida, a atividade prática de criação de instrumentos promoverá um aprendizado experiencial, onde os alunos utilizarão o conhecimento adquirido na discussão inicial para criar soluções criativas. Essa abordagem permite que os alunos tomem decisões significativas sobre o processo de aprendizagem e sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento. O uso de materiais recicláveis servirá como um catalisador para discussões sobre sustentabilidade e responsabilidade ambiental, integrando educação artística com consciência ecológica.

O cronograma foi elaborado para abranger um único encontro de 50 minutos, permitindo uma introdução concisa dos conceitos e a realização da atividade prática de forma eficaz. Iniciaremos com uma roda de debate, que ocupará aproximadamente 15 minutos da aula, criando um espaço de diálogo e troca de ideias sobre sons e ritmos. Em seguida, dedicaremos 30 minutos à parte prática da atividade, onde os alunos criarão seus instrumentos. Essa distribuição de tempo objetiva maximizar a participação dos alunos e incentivar um aprendizado ativo. O encontro será encerrado nos últimos 5 minutos com uma reflexão em grupo, onde os alunos poderão compartilhar suas criações e o que aprenderam durante a atividade, possibilitando uma avaliação inicial do que foi desenvolvido.

Os recursos necessários para esta atividade são acessíveis e, em grande parte, reutilizáveis, promovendo um ensino sustentável e consciente. Entre os materiais listados estão garrafas plásticas, latas de alumínio, elásticos e outros itens comuns e económicos que podem ser obtidos através de coleta comunitária ou doação, engajando a comunidade escolar. Ferramentas básicas como tesouras, adesivos e fitas adesivas também são necessárias para o manuseio dos materiais. Além disso, será importante ter um quadro branco e canetas coloridas para a roda de debate inicial, onde conceitos e ideias podem ser ilustrados visualmente. Recursos audiovisuais, como vídeos curtos sobre produção de som, podem incrementar o conteúdo, proporcionando uma compreensão mais abrangente. Estes materiais não apenas facilitam a realização da atividade, mas também incentivam uma abordagem prática e consciente da educação ambiental.

Compreendemos que a rotina de um professor é repleta de desafios, mas é vital refletir sobre estratégias de inclusão e acessibilidade que garantam a participação efetiva de todos os alunos. Embora a turma em questão não possua condições ou deficiências específicas, é necessário assegurar que a atividade seja inclusiva. Estratégias práticas incluem a oferta de material visual adicional para alunos que possam se beneficiar de referências visuais e o uso de instruções claras e detalhadas para apoiar aprendizes mais lentos. Propor atividades colaborativas pode ajudar alunos mais tímidos a se engajarem. Reforçar as instruções com demonstrações práticas pode ajudar todos os alunos a entenderem plenamente o que é esperado. Estas abordagens não apenas promovem equidade e respeito à diversidade, mas também criam um ambiente de aprendizagem acolhedor e inclusivo.