O conteúdo programático desta atividade foca em proporcionar uma imersão prática no universo do teatro. A improvisação, como técnica central, será usada para desenvolver a habilidade de escuta ativa, cooperação e inovação na criação de cenas. Os alunos estudarão e aplicarão elementos fundamentais do teatro, como palco, figurinos e adereços, sonoplastia e iluminação, sempre com uma perspectiva que valoriza a diversidade cultural. Alinhado com as competências da BNCC, o conteúdo visa fomentar uma análise crítica e valorização do patrimônio cultural brasileiro. Os alunos terão a oportunidade de explorar as diferentes linguagens artísticas integradas no teatro, como música, dança e artes visuais, promovendo uma aprendizagem interdisciplinar que enriquece a experiência educativa e o repertório cultural dos alunos.

A atividade será desenvolvida com a utilização de metodologias ativas que promovem o engajamento e a participação ativa dos alunos. Na primeira aula, a Aprendizagem Baseada em Projetos permitirá aos alunos explorar e criar suas próprias cenas, incorporando os elementos teatrais estudados. Na segunda aula, durante a roda de debate, os alunos terão a oportunidade de compartilhar suas experiências, discutir e refletir sobre o processo criativo e a integração dos estímulos abordados. A metodologia prática Mão-na-massa, aplicada na terceira aula, incentivará os alunos a colocarem em prática suas ideias na criação de figurinos e cenários, favorecendo a aplicação do aprendizado de forma concreta. Por fim, a metodologia de Sala de Aula Invertida será utilizada na quarta aula, permitindo que os alunos realizem estudos prévios sobre elementos do teatro, para então aplicá-los durante a aula de forma prática e colaborativa.

O cronograma das atividades foi cuidadosamente planejado para promover uma experiência de aprendizado enriquecedora e integrada. Durante a primeira aula, a ênfase estará na criação colaborativa de cenas através da técnica de Aprendizagem Baseada em Projetos. A segunda aula irá focar no debate, incentivando os alunos a refletirem e discutirem sobre os desafios e aprendizados da improvisação. A terceira aula será dedicada ao aspecto prático, onde os alunos vão literalmente 'colocar a mão na massa' na construção de figurinos e cenários, reforçando a aplicação prática do conhecimento adquirido. Por fim, a quarta aula adotará a metodologia de Sala de Aula Invertida, permitindo que os alunos estudem aspectos teóricos do teatro previamente e os apliquem de forma prática na criação final das cenas, promovendo o protagonismo estudantil.

Para a realização da atividade, serão utilizados recursos materiais acessíveis e facilmente disponíveis para integrar as práticas teatrais propostas. A ideia é que os alunos possam explorar o uso de materiais simples para a criação de figurinos e cenários, valorizando a reciclagem e a criatividade na utilização desses recursos. Elementos como papelão, tecidos, tintas e objetos diversos servirão para a caracterização dos personagens e a ambientação das cenas. O espaço da sala de aula será reconfigurado para simular um palco, incentivando os alunos a entenderem a disposição espacial e suas interações com o meio. Ferramentas básicas de iluminação e sonoplastia poderão ser artesanais, utilizando lanternas e instrumentos de percussão simples, para enriquecer a experiência cênica dos alunos, estimulando a inovação e a adaptabilidade.

Entendemos que os professores enfrentam diversos desafios no dia a dia, e queremos apoiá-los na construção de ambientes de aprendizagem inclusivos e acessíveis para todos os alunos. Por isso, propomos estratégias que possam ser facilmente integradas ao plano de aula sem onerar o professor, garantindo que todos os alunos, especialmente aqueles com condições específicas, possam participar efetivamente da atividade. Para alunos com transtorno do espectro autista, sugerimos o uso de materiais visuais estruturados, como cartões de comunicação, que facilitem a interação e a compreensão das atividades. Para aqueles que requerem mais suporte, a simplificação das instruções e maior repetição das rotinas podem ser benéficas. O ambiente de ensino precisa ser acolhedor e prever espaços tranquilos onde os alunos possam relaxar se necessário. Além disso, é importante que o professor esteja atento a sinais de ansiedade ou desconforto, intervindo de maneira sensível e empática. A comunicação com as famílias deve ser contínua, para alinhamento de expectativas e apoio mútuo no desenvolvimento dos alunos. A avaliação deve considerar as especificidades de cada aluno, adaptando instrumentos e critérios quando necessário, e proporcionando feedbacks que lembrem seu progresso. Monitorar as estratégias utilizadas e ajustá-las conforme as respostas dos alunos é crucial para um ambiente inclusivo eficaz.