Ciranda de Artes Nordestinas

Desenvolvida por: Adriel… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Artes
Temática: Dança

A atividade 'Ciranda de Artes Nordestinas' visa proporcionar aos alunos uma imersão nas danças circulares típicas da região nordeste do Brasil. Durante o primeiro encontro, os estudantes terão a oportunidade de criar fitas coloridas e máscaras inspiradas nas tradicionais festas nordestinas, promovendo uma conexão tangível com a cultura local. Essa atividade inicial não só desperta a criatividade individual, mas também promove a apreciação do patrimônio cultural da região. No segundo encontro, a experiência será voltada para a aprendizagem lúdica através do 'jogo do giro', onde as crianças alternarão entre liderar e seguir na dança da ciranda. Este jogo permite que os alunos desenvolvam habilidades sociais, como a negociação de papéis e o respeito ao tempo e ao ritmo uns dos outros. O foco central da atividade é a compreensão das tradições culturais por meio de experiências coletivas, incentivando o trabalho em grupo. Além disso, busca-se a valorização das heranças culturais, alinhando-se às diretrizes da BNCC para o reconhecimento e valorização das matrizes culturais brasileiras. Este plano de aula não utilizará recursos digitais, favorecendo o contato direto com os elementos culturais.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade são múltiplos e profundamente alinhados ao desenvolvimento integral dos alunos. Primeiramente, visa-se o reconhecimento e a valorização das tradições culturais nordestinas, promovendo uma compreensão mais rica e contextualizada das manifestações artísticas regionais. Outro foco é a promoção do trabalho colaborativo, fortalecendo habilidades sociais, como negociação e liderança. Além disso, o objetivo é desenvolver a criatividade dos alunos por meio da criação de artefatos culturais, como fitas e máscaras, incentivando a expressão individual no contexto coletivo. A atividade também procurará instigar nos alunos um senso de empatia cultural, sabendo respeitar e apreciar a diversidade das expressões culturais presentes no Brasil.

  • Reconhecimento e valorização das tradições culturais nordestinas.
  • Promoção do trabalho colaborativo e das habilidades sociais.
  • Desenvolvimento da criatividade através da criação de artefatos culturais.
  • Incentivo ao respeito e apreciação da diversidade cultural.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF15AR03: Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais.
  • EF15AR07: Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).
  • EF15AR25: Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade centra-se na exploração das danças tradicionais do nordeste brasileiro, em particular a ciranda, que é uma manifestação cultural rica em história e simbolismo. Além disso, a atividade se dedica ao estudo e à prática de criação de adereços típicos das festas nordestinas, como fitas coloridas e máscaras, promovendo a aproximação dos alunos com aspectos tangíveis da cultura popular. Tais conteúdos são essenciais para a construção de um repertório cultural diversificado, permitindo que os estudantes se familiarizem com a riqueza e a diversidade cultural do Brasil. Através das atividades práticas propostas, os alunos poderão vivenciar a intersecção entre arte, cultura e movimento, compreendendo suas importâncias no contexto sociocultural brasileiro.

  • Exploração da dança ciranda como representação cultural nordestina.
  • Criação de adereços típicos, como fitas e máscaras, das festas culturais nordestinas.
  • Vivência e experimentação dos simbolismos presentes na dança e seu contexto histórico.
  • Aproximação com o patrimônio cultural brasileiro através de práticas artísticas e reflexivas.

Metodologia

A metodologia deste plano de aula adota abordagens pedagógicas ativas, focando na participação ativa dos alunos através de atividades mão-na-massa e aprendizagem baseada em jogos. Na primeira aula, a atividade mão-na-massa incitará os alunos a expressarem sua criatividade por meio da confecção de fitas e máscaras inspiradas nas festas nordestinas, fornecendo uma base prática para a exploração cultural. Na segunda aula, a dança da ciranda será transformada em um jogo, onde os alunos alternam entre liderar e seguir, promovendo a aprendizagem colaborativa e o desenvolvimento de habilidades sociais essenciais, como comunicação e negociação de papéis. Esta metodologia permitirá que os alunos não apenas aprendam sobre a cultura, mas também vivenciem suas práticas de uma maneira significativa e envolvente.

  • Atividade mão-na-massa com a criação de fitas e máscaras.
  • Aprendizagem baseada em jogos através da dança da ciranda.
  • Participação ativa e colaboração entre estudantes.
  • Desenvolvimento de habilidades sociais através de jogos de papéis.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade é dividido em duas aulas com duração de 50 minutos cada, permitindo uma distribuição equitativa entre a exploração teórica e a prática colaborativa. Na Aula 1, os alunos estarão envolvidos na atividade de criação de fitas e máscaras, promovendo a apreciação dos elementos culturais e o desenvolvimento da criatividade. Esta aula será fundamental para preparar os alunos para a próxima etapa prática. Na Aula 2, a ênfase será na dança e no jogo da ciranda, onde os estudantes poderão experimentar a dança de uma maneira lúdica, aplicando as habilidades sociais e colaborativas desenvolvidas anteriormente. Este formato de cronograma oferece uma progressão natural entre a construção dos materiais e a prática da dança, garantindo que os alunos estejam bem preparados e engajados para cada uma das etapas da atividade proposta.

  • Aula 1: Criação de fitas e máscaras inspiradas nas festas nordestinas.
  • Momento 1: Introdução à Cultura Nordestina (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula apresentando aos alunos alguns aspectos das festas tradicionais nordestinas. Mostre exemplos de adereços, como fitas e máscaras, e explique seu significado cultural. Permita que os alunos façam perguntas e compartilhem o que sabem sobre o assunto. É importante que você use uma linguagem acessível e encorajadora.

    Momento 2: Planejamento da Criação (Estimativa: 10 minutos)
    Divida os alunos em grupos pequenos e solicite que discutam e esboquem ideias para suas fitas e máscaras. Circule pela sala para observar a interação e ofereça suporte, caso necessário. Sugira que cada grupo escolha temas ou combinações de cores ligados à cultura nordestina. Observe se todos estão participando ativamente.

    Momento 3: Mão-na-Massa: Confecção de Fitas (Estimativa: 15 minutos)
    Distribua materiais como papéis coloridos, tesouras e colas aos alunos. Instrua-os a criar fitas inspiradas nas festas nordestinas. Incentive a criatividade e cooperação entre os alunos. Avalie a interação e criatividade durante o processo, garantindo que todos os alunos contribuam com ideias e esforço.

    Momento 4: Mão-na-Massa: Confecção de Máscaras (Estimativa: 15 minutos)
    Forneça materiais adicionais, como tintas e elásticos, e oriente os alunos na criação de máscaras. Incentive o uso das cores e símbolos discutidos no planejamento. Circulando pela sala, ajude alunos que estejam com dificuldades em manipular os materiais. Avaliação nesse momento deve considerar o empenho e criatividade individual.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir inclusão e acessibilidade, adapte as instruções para alunos que podem precisar de suporte extra. Use uma linguagem clara e simples e, se necessário, repita instruções individualmente. Planeje ter materiais já cortados ou pré-preparados para alunos que possam ter dificuldades com corte ou colagem. Incentive a colaboração e deixe que eles explorem suas criações conforme sua habilidade e conforto. Encoraje o uso de texturas diferentes para enriquecer a experiência de todos, especialmente de alunos com deficiências visuais. Lembre-se de que a inclusão se beneficia da empatia e de uma abordagem calma e compreensiva.

  • Aula 2: Jogo do giro na dança da ciranda, com troca de papéis entre liderar e seguir.
  • Momento 1: Aquecimento e Introdução ao Jogo do Giro (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula com um momento de aquecimento. Leve os alunos a um espaço amplo e peça que façam um círculo grande. Explique de forma simples o que é o 'Jogo do Giro' e como ele se relaciona com a dança da ciranda, típica do Nordeste do Brasil. Realize alguns movimentos leves e alongamentos que preparam o corpo para a atividade. Encoraje os alunos a não se preocuparem em acertar todos os passos, mas sim em divertir-se e aprender.

    Momento 2: Demonstração e Primeira Tentativa (Estimativa: 15 minutos)
    Mostre rapidamente como funciona o 'Jogo do Giro'. Escolha um aluno para começar liderando a ciranda e explique que todos terão a chance de liderar. Dê orientações sobre a importância do ritmo e a necessidade de prestar atenção ao líder. Comece o jogo e permita que cada aluno tenha um breve momento para liderar. Observe se os alunos estão trocando de papéis de modo fluido e se estão respeitando o ritmo uns dos outros. Faça intervenções encorajadoras para manter a energia alta.

    Momento 3: Aperfeiçoamento e Troca de Papéis (Estimativa: 15 minutos)
    A seguir, promova uma breve discussão sobre a experiência inicial: pergunte aos alunos o que sentiram ao liderar ou seguir, e o que acham que podem melhorar. Introduza a ideia de negociação de papéis, incentivando os participantes a respeitar os turnos e a serem claros em sua comunicação. Reinicie o 'Jogo do Giro', desta vez, com foco na precisão dos papéis e na comunicação entre as crianças. Avalie como os alunos interagem e comunicam durante as trocas de liderança.

    Momento 4: Conclusão e Reflexão (Estimativa: 10 minutos)
    Reúna os alunos novamente em um círculo e conduza uma sessão de reflexão. Pergunte sobre as dificuldades enfrentadas, as lições aprendidas e as sensações que tiveram ao longo da atividade. Promova um momento de autoavaliação, onde cada aluno reflete sobre sua contribuição para o jogo e o que poderia melhorar. Encerre com um rápido feedback, ressaltando a importância da cooperação e do respeito às tradições culturais.

Avaliação

A avaliação desta atividade será diversificada para abranger tanto aspectos cognitivos quanto sociais, garantindo uma análise abrangente do envolvimento e do aprendizado dos alunos. Uma das modalidades avaliativas será a observação direta, onde o professor registrará como os alunos participam das atividades, sua interação com os colegas e a contribuição individual para os trabalhos em grupo, alinhada aos objetivos de aprendizagem propostos. Segue-se a autoavaliação, em que os alunos refletirão sobre suas próprias participações, identificando pontos fortes e áreas de melhoria, promovendo a autorregulação e o autoconhecimento. Por fim, os alunos poderão apresentar seus trabalhos artísticos — fitas e máscaras — em uma breve exposição de classe, onde serão avaliados com base na criatividade, na adequação cultural e no esforço colocado na atividade. Esta avaliação fomenta um ambiente de feedback construtivo, onde os alunos recebem retorno tanto verbal quanto escrito sobre seus progressos e áreas de desenvolvimento, sempre considerando adaptações para necessidades específicas quando necessário.

  • Observação direta do envolvimento e interação dos alunos nas atividades.
  • Autoavaliação, promovendo autorreflexão e autoconhecimento.
  • Apresentação das fitas e máscaras criadas em uma exposição de classe.

Materiais e ferramentas:

Os materiais necessários para a realização desta atividade são simples, acessíveis e visam proporcionar aos alunos uma experiência autêntica e prática da cultura nordestina. Materiais básicos como papel, tesoura, cola, tintas e fitas serão utilizados na confecção dos elementos artísticos, permitindo uma abordagem prática e criativa na aula de artes. Para as danças, será recomendado um espaço amplo, como o pátio ou a quadra da escola, proporcionando liberdade de movimento aos alunos. Utilizando também recursos sonoros, como CDs ou rádio, com músicas nordestinas tradicionais, a ideia é criar um ambiente imersivo e contextualizado. Esses recursos permitirão que os alunos tenham uma experiência completa e enriquecedora, ao mesmo tempo que mantém a atividade em um nível de baixo custo e fácil implementação pelo professor.

  • Papéis, tesouras, colas e tintas para confecção de máscaras e fitas.
  • Espaço amplo para ensaio e prática das danças (pátio/quadra).
  • Recursos sonoros, como CDs ou rádio, com músicas tradicionais nordestinas.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos dos desafios que os professores enfrentam no dia a dia, mas garantir a inclusão e a acessibilidade para todos os alunos é fundamental para uma educação equitativa. Partindo desse princípio, é importante considerar estratégias que possam ser aplicadas a uma turma heterogênea sem a necessidade de altos investimentos. Assim, propõe-se a adaptação dos materiais utilizados para a confecção de fitas e máscaras, garantindo que estejam acessíveis e sejam manipulados por todos os alunos sem exceção. Ajustar a metodologia de ensino, incentivando o trabalho em pares ou pequenos grupos, auxilia na inclusão de diferentes perfis de alunos, promovendo o aprendizado colaborativo e solidário. Durante as práticas da dança, os alunos podem revezar os papéis, valorizando a participação de todos e enfatizando a importância da contribuição individual. É crucial que o ambiente permaneça seguro e inclusivo, permitindo que os alunos interajam sem constrangimentos e respeitando o ritmo de aprendizado de cada um. O professor deve estar atento a sinais de dificuldades e intervir de forma a proporcionar suporte adicional ou modificar práticas quando necessário, sempre mantendo um diálogo aberto com os alunos e suas famílias.

  • Adaptação de materiais para confecção de máscaras e fitas.
  • Promoção do aprendizado colaborativo em pares ou grupos.
  • Revezamento de papéis na dança, valorizando a contribuição de todos.
  • Ambiente seguro e inclusivo, respeitando o ritmo individual dos alunos.

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