Jornada das Cores Indígenas

Desenvolvida por: Lucian… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Artes
Temática: Artes visuais, Artes integradas, Pinturas naturais indígenas

A atividade 'Jornada das Cores Indígenas' propõe aos alunos uma imersão nas diversas formas de arte indígena, focando na expressão artística por meio da extração de cores de elementos naturais. O objetivo é que os alunos criem uma história visual utilizando pigmentos naturais em bandanas de tecido. Este processo artístico não só valoriza o patrimônio cultural indígena como também promove a empatia e o entendimento das práticas sustentáveis utilizadas por essas comunidades para coexistirem em harmonia com a natureza. A atividade favorece o respeito às diversas culturas e incentiva a criatividade e a socialização entre os alunos, que trabalharão em grupos pequenos. Ao integrar a disciplina de Artes com conceitos de sustentabilidade, a atividade não apenas desenvolve habilidades artísticas, mas também estimula o pensamento crítico e a valorização do meio ambiente. Por não permitir o uso de recursos digitais, a abordagem prática se baseia na observação direta e no envolvimento tátil, favorecendo uma aprendizagem ativa e experiencial.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade centram-se em oferecer aos alunos uma compreensão abrangente das técnicas artísticas e culturais relacionadas às artes visuais indígenas. Através da exploração prática, os alunos desenvolverão habilidades para simbolizar e criar representações visuais sobre o cotidiano dos povos indígenas. Além disso, a atividade busca cultivar a apreciação e respeito pela diversidade cultural e pela natureza, incentivando práticas sustentáveis e simpatia com outras culturas. Trabalhando de maneira colaborativa, os alunos também fortalecerão habilidades sociais como empatia, cooperação e responsabilidade ao criar algo tangível que reflete suas aprendizagens.

  • Criar uma história visual utilizando pigmentos naturais entendendo os processos de extração e aplicação dessas cores.
  • Promover o respeito e valorização do patrimônio cultural indígena através da expressão artística.
  • Desenvolver habilidades de trabalho em grupo, promovendo a empatia e a cooperação entre os alunos.
  • Incentivar práticas sustentáveis e o respeito pela natureza.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF15AR01: Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
  • EF15AR03: Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais.
  • EF15AR25: Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade abrangente envolve o estudo e discussão de conceitos sobre pigmentos naturais e suas aplicações nas artes visuais, além da reflexão sobre o papel da arte como uma linguagem cultural e histórica significativa. Os alunos aprenderão sobre diferentes elementos naturais que podem ser utilizados para extração de cores, técnicas de aplicação desses pigmentos em tecidos, e a importância das narrativas visuais na preservação cultural. Além de explorar a estética indígena, a atividade incentiva a discussão sobre a relação entre arte e meio ambiente, orientando os alunos sobre práticas sustentáveis e de cuidado com a natureza. Essa proposta curricular busca implementar uma educação integradora que respeita e valoriza as diferentes formas de expressão cultural, essencial para a formação de cidadãos conscientes e respeitosos das diversidades culturais.

  • Exploração de pigmentos naturais: extração e aplicação em tecidos.
  • Técnicas de narração visual através de símbolos e imagens.
  • Reflexão sobre arte indígena e patrimônio cultural.
  • Práticas sustentáveis nas artes visuais.

Metodologia

A metodologia adotada nesta atividade se fundamenta na aprendizagem experiencial, onde os alunos terão uma participação ativa e prática no processo artístico, desde a coleta de elementos naturais até a produção final das bandanas. A atividade promoverá o engajamento por meio do trabalho em grupos, estruturando tarefas específicas para cada aluno de modo que todos participem ativamente. A aprendizagem colaborativa será uma chave para integrar os alunos com diferentes necessidades educacionais, permitindo a troca de experiências e o fortalecimento de habilidades sociais. Além disso, será incentivado o protagonismo estudantil, por meio de decisões relativas à seleção de materiais e narrativa visual, respeitando a individualidade e criatividade de cada aluno. A diversidade cultural será considerada um elemento central, proporcionando discussões e reflexões contínuas sobre as práticas culturais indígenas ao longo da atividade.

  • Aprendizagem experiencial através de práticas artísticas e coleta de materiais.
  • Trabalho colaborativo em grupos pequenos para estimular habilidades sociais.
  • Protagonismo estudantil na escolha de materiais e definição da narrativa visual.
  • Reflexão sobre diversidade cultural e práticas artísticas indígenas.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma desta atividade está estruturado para otimizar um único encontro de 60 minutos, garantindo uma experiência rica e completa dentro desse período. Durante essa aula, os alunos serão introduzidos ao tema, explorando ideias e materiais que utilizarão no processo artístico. A abordagem prática se inicia com uma breve discussão sobre as cores naturais, seguidas por uma demonstração de como extrair pigmentos de materiais disponíveis. Os alunos então terão a oportunidade de criar suas próprias histórias visuais em bandanas de tecido, guiados por suas inspirações e pelo conhecimento adquirido. Esta programação permitirá uma imersão total no tema, desde a teoria até a prática, finalizando com uma reflexão conjunta sobre os trabalhos realizados e os aprendizados durante a atividade. A estrutura do tempo garantirá o desenvolvimento das habilidades estipuladas nos objetivos de aprendizagem, respeitando a atenção e concentração típicas da faixa etária envolvida.

  • Aula 1: Introdução ao tema, discussão sobre pigmentos naturais, demonstração prática de extração, criação de histórias visuais, e reflexão final.
  • Momento 1: Introdução ao tema e discussão sobre pigmentos naturais (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie a aula explicando brevemente o propósito da 'Jornada das Cores Indígenas'. Pergunte aos alunos o que eles sabem sobre pigmentos naturais e como as comunidades indígenas os utilizam. É importante que você esclareça a relevância desta prática para a cultura indígena. Permita que as crianças compartilhem suas ideias e opiniões. Avalie o conhecimento prévio dos alunos através de perguntas abertas e incentivo ao diálogo.

    Momento 2: Demonstração prática de extração de pigmentos (Estimativa: 20 minutos)
    Realize uma demonstração sobre como extrair pigmentos de elementos naturais, como folhas e terra. Mostre passo a passo o processo e enfatize práticas seguras. Permita que os alunos observem de perto a transformação dos materiais em pigmento. É importante que você dê tempo para que cada grupo pequeno de alunos experimente a extração, auxiliando onde necessário. Observação contínua para identificar a compreensão e engajamento será crucial aqui.

    Momento 3: Criação de histórias visuais (Estimativa: 20 minutos)
    Dê aos alunos as bandanas de tecido para que comecem a criar suas histórias visuais utilizando os pigmentos naturais que ajudaram a extrair. Instrua-os sobre como desenhar símbolos e imagens que contem uma história. Trabalhe em grupos pequenos para promover cooperação e criatividade coletiva. Avalie a interação dos alunos e a aplicação dos pigmentos no tecido para garantir que estão alinhados com os objetivos.

    Momento 4: Reflexão final e partilha (Estimativa: 5 minutos)
    Conduza um momento de partilha onde cada grupo apresentará sua história visual para a turma. Incentive os alunos a refletirem sobre o que aprenderam sobre pigmentos naturais e cultura indígena e a importância da colaboração. Permita que façam perguntas uns aos outros e expressem o que acharam do processo. Avalie os comentários e reflexões dos alunos para identificar áreas de maior interesse e compreensão.

Avaliação

A avaliação da atividade será realizada por meio de múltiplos métodos, possibilitando uma análise abrangente das competências desenvolvidas pelos alunos. Primeiramente, a observação contínua é uma opção, onde o professor acompanhará o empenho e engajamento dos alunos ao longo da atividade, avaliando a interação em grupo e o processo criativo. Objetivamente, a avaliação pode incluir a observação das habilidades de colaboração através da participação dos alunos durante a execução das tarefas em grupo. Outro método avaliativo é a autoavaliação dos alunos, onde eles poderão refletir sobre suas escolhas criativas e aprender a reconhecer suas próprias evoluções e desafios ao longo da atividade. Para alunos com necessidades específicas, os critérios serão adaptados para focar em seus esforços e progressos individuais. Por fim, o feedback formativo será essencial, pois promoverá o aprendizado contínuo por meio de devolutivas exemplificadas, orientando os alunos nas etapas subsequentes de seu desenvolvimento artístico-social.

  • Observação contínua do processo criativo e interação em grupo.
  • Autoavaliação focando nos progressos pessoais e escolhas criativas.
  • Feedback formativo como apoio ao aprendizado contínuo.

Materiais e ferramentas:

Os recursos utilizados nessa atividade se concentram em materiais acessíveis e sustentáveis, reforçando a temática do respeito à natureza e práticas sustentáveis. Serão utilizados tecidos (como bandanas) para as criações artísticas, além de elementos naturais disponíveis no ambiente local, como folhas, terra ou pedras, para a extração de pigmentos. Esses materiais foram escolhidos por estarem de acordo com o objetivo de estimular a abordagem prática de reconhecimento do ambiente enquanto fonte de criatividade. O espaço de aula será organizado de maneira a facilitar a movimentação dos alunos e a realização das atividades práticas, garantindo um ambiente seguro e inclusivo. Não serão utilizados equipamentos digitais, respeitando a proposta metodológica de aprendizado direto e tátil. Todo o conjunto de recursos foi pensado para enriquecer o processo pedagógico sem gerar grandes custos ou complexidades para o professor e a instituição de ensino.

  • Tecidos (bandanas) para criações artísticas.
  • Elementos naturais (folhas, terra, pedras) para extração de pigmentos.
  • Espaço de sala de aula organizado para atividades práticas seguras e acessíveis.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o professor enfrenta desafios diários para equilibrar suas responsabilidades, por isso apresentamos estratégias simples e eficazes que asseguram a inclusão e acessibilidade de todos os alunos nesta atividade. Para alunos com TDAH, recomenda-se estruturá-los em pequenos grupos, onde possam desempenhar papéis claros e ativos, o que auxiliará a manter seu foco e atenção. Criar ambientes estruturados com instruções claras e visuais, assim como pausas regulares, pode beneficiar sua concentração e participação. No caso de alunos com Transtorno do Espectro Autista (Nível 1), proporcione atividades em ambientes controlados, minimizando ruídos e distrações quando possível, além de fornecer horários de transição claros entre atividades. Promova a interação social de forma suave, respeitando o tempo dos alunos e individualizando o apoio necessário para auxiliá-los no contexto grupal. Valorize sempre o progresso individual e oriente os pais sobre as conquistas dos alunos, utilizando uma comunicação aberta e positiva. As adaptações propostas respeitam as diretrizes pedagógicas e são viáveis dentro do contexto escolar, contribuindo para que todos os alunos tenham uma participação enriquecedora e equitativa.

  • Estruturação em pequenos grupos e papéis claros para alunos com TDAH.
  • Ambientes controlados e transições claras para alunos com Transtorno do Espectro Autista.
  • Comunicação aberta e orientação positiva para os pais sobre o progresso dos alunos.

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